sábado, 7 de agosto de 2010

Uhul seguido de eca ou vice-versa

Nova postagem. Na maior ingenuidade, abri essa página, a fim de atualizar essas palavras que só têm dançado por outros lugares.
Abri com milhares de coisas na cabeça, quase uns setecentos e oitenta assuntos que eu gostaria de tratar. Mas bastou enxergar esta caixa branca na qual escrevemos que meu cérebrou fez: pluf! Esbranquiçou também. Senti-me num Reveillon.
Soltei as mãos, pus o cabelo para trás da orelha, tomei um gole de água da garrafinha Charrua. Observei o quarto. Senti a vibração do corpo que hoje trabalhou bastante. Mas nada! Nadica de nada me moveu a escrever. Nadica de nada também não. Nadica de assunto.
Porém, parando para pensar, quem disse que preciso de assunto para escrever? E por que o que eu escrevo precisa ter algum nexo?
São muitos paradigmas, padrões. Prefiro fugir deles. Ou, pelo menos, tentar.
Chapéu azulado. Meia listrada. Agenda aberta. Papel rasgado. Teclas sensíveis. Água borbulhante. Mão acariciando os cílios. Pudim na geladeira. Mil vidas lá fora.
Está feito o texto.
O blog está atualizado. E isso merece um "uhul".
Então...uhul, uhul, uhul!
Eca, que expressão mais feia. Só perde para esse tal de "eca".

Um comentário:

  1. Aaaah, claro claro claro.
    Estava pensando exatamente sobre "fazer o que tem que fazer".

    Você não precisa disso, afinal usar um chapéu azulado, com meias listradas nos pés, ler sua agenda com papéis rasgados, sentir as teclas sensíveis com uma mão e a outra acariciar seus cílios de boneca, ouvir a água borbulhando, pensar no pudim na geladeira. E mesmo assim lembrar nas mais de mil vidas lá fora.
    Só pode ser coisa da minha coisa preferida.

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