segunda-feira, 19 de abril de 2010

Não achei título pra isso

Não odeio a saudade. A saudade pelo menos nos ensina.
O que eu odeio é a distância.
Além de causar saudade, ainda nos faz gastar gasolina.

sábado, 10 de abril de 2010

Indicação: Rúcula Revista

Acabei de ler os últimos textos. Já estava desatualizada. Fico flutuando depois de ler. Nem sei explicar a sensação. Talvez outro dia eu passe aqui para falar melhor dessas rúculas e da pessoa fantástica que as produz.
Agora não consigo. Estou sob o efeito pós-leitura do meu blog preferido.
Queres sentir essa sensação também?
Te lança nesse mundo da ""Jornalista em formação pela UFRGS, interiorana, 21 anos. Apaixonada por Jornalismo desde pequena e por Porto Alegre desde que virou bixo" - Mariana Müller.
É bom demais! E como ela mesma diz: bon apetit!

Cheiro-sentido

Eu sei que pode ser nojento. Mas meu tatu/ranho ou sei lá como queres chamar, mudou após se instalar em Joinville.
Dizem que o ar é mais úmido. Não quero ir pesquisar para confirmar. Mas deve ser mesmo, levando em conta as chuvas constantes na cidade de Chuvaville. A grande contradição é que a tal camada interna do meu nariz fica seca, dura, sequíssima, duríssima. Deve ser devido à poluição. Será? Não sou a melhor pessoa para responder isso. Desculpa. Aliás, desculpa nada! Em nenhum momento te obriguei a vir até aqui ler este texto a fim de inerir em ti algum conhecimento. Estás aqui porque queres, ok?
Tu ainda podes fechar a janela enquanto é tempo. Vai, não tenhas medo!
Que diferença vai fazer ler o texto até o final? Fecha e vai fazer uma coisa mais útil, seu inútil.
Tens 4 tempos pra isso. Foi: 
5
6
7
8!
Tu continuas aqui. Não tens noção que, neste exato momento, deve ter alguém querendo tua presença, algum livro implorando tua leitura, alguma roupa esperando ser lavada ou algum afazer que a dias tu adias? A dias tu adias. Uau! Adorei.
Será que nós realmente perdemos tempo fazendo coisas que não deveriam ser feitas ou estas perdas de tempo podem fazer diferença lá na frente? Quem sabe sim, quem sabe não. Só sei que sou daquelas que amam perder tempo com besteiras. Afinal, se é besteira ou não depende absolutamente do abestado que dela participa. Sou extremamente interessada em transformar besteiras em poesias com contéudo. Se todo mundo pensasse assim ia ser legal demais. É quase como reciclar. Quase nada! É como reciclar. Transformar o inútil em útil. Começando por nós mesmos. 
No meu caso, meu tatu me fez começar a pensar nas diferenças entre a vida de ontem, de hoje e de amanhã. Me ensinou a sentir os cheiros. Posso até dizer que agora estou aprendendo a ter um olfato afinado. Afinado a não apenas cheirar, mas sentir através de aromas. Meu olfato deixou se der apenas um dos 5 sentidos. Agora é meu cheiro-sentido.
Eis, então, mais uma reciclagem minha: do tatu ao cheiro-sentido.
Pronto, agora pode ir de verdade.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Auto questionamento

Já faz tempo que comparo meu passado com meu futuro. Já faz tempo que concluo que eu nunca imaginaria viver o que vivo hoje.
Já faz tempo que me auto questiono: o que estarei fazendo daqui certo tempo?

Ganha pão

Faz tempo que não danço por aqui. Talves seja porque, felizmente, tenho dançado de outras formas, em outros lugares. Ainda bem! Preciso disso.
Mas, confesso: dançar aqui também me faz bem demais.
Já programei vários textos durante minhas aulas de matemática. Superstição e aplausos foram os que mais me fizeram viajar. Porém, até que eu passe no vestibular (pelo menos), a matemática vai precisar de um pouco mais de atenção minha. Tive que me render a ela, infelizmente.
Em compensação, durante esse tempo andei dado uma recarregada na bateria e a inspiração tomou conta. Quero arriscar novas coisas e novas pessoas.
Quero descobrir aromas diferentes, sotaques estranhos e sensações inusitadas.
Gosto de olhares, arrepios e silêncios.
Adoro perfumes! Não os comerciais. Os naturais são mais verdadeiros. Transbordam verdade.
Tudo isso porque descobri: cheirar causa sensação; sensação causa inspiração; e inspiração é o meu ganha pão.