terça-feira, 2 de março de 2010

Outras maneiras de lavar a louça

Começo nossa conversa virtual-escrita fazendo um convite: sente-te a vontade para transferir esse texto (não só este) para qualquer âmbito da tua vida. Sem limitar ao que está escrito aqui, ok? É um desafio! Para bailarinos e pessoas que dançam, pode fazer muito sentido.
Se tu és bem atento, já deves ter percebido: essa guria, querendo ou não, acaba chegando no assunto dança. Pois é exatamente esse o foco principal do palavras dançantes de hoje.
Falo um pouco disso, um pouco daquilo, mas, começando pelo título, esse blog acaba, de uma maneira ou de outra, movimentando-se conforme as batidas dançantes que me vêm a cabeça. Normal! Ou melhor, previsível.
O que vemos/ouvimos/percebemos/sentimos acabam, de alguma maneira, tornando-se os assuntos principais de nossas escritas. Nossa vivências constituem, aos poucos, nossa personalidade. E é justamente ela quem vai dar forma às nossas produções.
Experimenta ir até o mercado mais próximo de ti. Chega, pega um carrinho, deposita tudo que está contigo dentro dele. Sai perambulando. Fazendo de conta que está vendo preços ou procurando o detergente mais barato para a louça que te espera em casa. Mas, se liga! Eu disse: faz de conta! Na verdade, o que tu melhor tens a fazer neste momento é perambular pensantemente sobre qualquer outra coisa. Observar as pessoas, como elas caminham, como reagem aos preços, como se comunicam. Observa, também, a maneira como interagem umas com as outras. Tenta, quem sabe, interagir com elas. Obrserva a rodinha do teu carrinho: ela teima ou segue exatamente o trilho que tu estás traçando a ela? Percebe o que se vende, o que se expõem. Sei lá, abusa da tua criatividade. Mas te permite ser um ser obervador atento e, mais do que tudo, presente.
Tenho certeza, que, após retirar tuas coisas do carrinho, colocá-lo no lugar novamente e reatravessar as esquinas de volta para tua casa, tu vais te sentir, no mínimo, uma pessoa inspirada. E, se não for para montar uma super coreografia, escrever um fabuloso texto, programar um projeto, pintar um quadro, criar um roteiro, formular uma mensagem pessoal ou um quem sou eu tri divertido, vai servir para que tu laves a louça que te espera de uma maneira nova e inusitada. Não sou vidente nem nada (às vezes), mas posso garantir: a tua louça vai ser melhor lavada que qualquer outra. E o melhor de tudo: independente do preço do detergente.
Viu como faz sentido? As inpirações aparecem aos poucos, basta observar a vida. Afinal, a gente escreve a vida, dança a vida, pinta a vida, faz o que for, através e a partir dela.
Meu, viaja na tua cabecinha! Ela é só tua mesmo!
Já parou para imaginar a imagem do Eduardo e da Mônica que Renato Russo tão bem soube encaixar numa história de amor moderna? Qual a tinta do cabelo da tua Mônica? Ah, não! Não acredito que nunca pensaste nisso! Mas e outra: sabe o tal homem que os professores de história tanto falam? "Ah, porque o homem criou isso, acabou com aquilo". Coitadinho desse homem, né? Só xingam ele. Eu é que não queria ser esse cara. Sempre penso nisso.
Só falei besteira hoje. Mas torço para que tais besteiras sirvam de convite a ti para uma vida mais pensante e criativa, sem se privar a coisas tradicionais e comuns. E pode ter certeza, tuas novas aspirações tornar-se hão os protagonistas das tuas produções. Independente do detergente.

2 comentários:

  1. tu estás é precisando voltar pra cá... ou, pelo menos, voltar a consciencia! que texto mais lok, kau! tá, agora falando sério... adorei! continua escrevendo que eu adoro te ler! te amo, com ou sem detergente!

    ResponderExcluir
  2. a kau pirou de vez, meu deus! haha, que texto mais.. incrível kauzinha.
    tenho certeza que de uma forma ou de outra esse texto vai me ajudar a ter mais inspiração shoiahsioa e faço das palavrinhas da Fê as minhas, continua escrevendo que eu adoro te ler! te amo ;@

    ResponderExcluir