domingo, 1 de janeiro de 2012

Primeiro texto de dois mil e doce

Amo ver a página em branco, gritando por letras. Por vezes, a vida grita tanto que nem me sobra tempo pra tentar traduzir em palavras aquilo que se sente na pele.
Viver à flor da pele continua sendo rotina por aqui. Tão rotina que instabiliza qualquer programação rotineira que possa ocorrer.
Penso que nem sei mais escrever textos grandes. Falta de hábito, costume, quem sabe. Ou involuntária comparação com os textos que tenho lido, também desconfio. Afinal, o Livro da Vida, livros cristãos e textos faceibookckeáticos e românticos do Bruno Vinícius não são qualquer coisa.
Mas, em meio a tantos paradigmas, prefiro crer que o “qualquer” também pode falar. E, assim, também pode ser escrito, dançado, pensado. Porque o "qualquer" abre um leque de liberdade. Palavra que tenho experimentado e é tão mal interpretada por aí.
Não sei bem o assunto desse texto. A dança pode ser subjetiva também. Com as palavras não poderia ser diferente, claro.
Isso! Claro! Gosto dessa palavra. Eis que tudo se fez claro. Graças à Palavra. Não. Não à palavra claro, mas à Palavra. Isso, exatamente:  a Palavra da vida, Palavra Eterna, Verbo, Jesus.
Tudo é novo, mudaram as formas de perceber o mundo, as existências e os porquês que antes eram, na maioria das vezes, sem respostas. Agora as respostas são claras. Nem sempre entendíveis, mas, pela fé, aceitáveis, sobrenaturais e incríveis.
O gosto pelos olhares, sorrisos, letras e movimentos permanece. Muito mais forte e, agora, certo da direção que precisa tomar. Se há algum dom por aqui, hoje sei de onde vem e para onde deve ir. Nada mais escorre para águas que não sejam da Vida. Nada mais desliza por paisagens superficiais. Quando conhecemos Jesus verdadeiramente nenhum raio de sol atrapalha a visão da verdade. Os raios ultravioletas tornam-se desafios que motivam. E o protetor é tão fiel que nos livra de toda queimadura eterna.
Esse sol queima, faz arder por dentro. Não há coisa melhor que viver dias ensolarados e saber lidar com as tempestades quando chegam. Afinal, aquele que as manda é soberano sob sua criação.
Falei que não tinha assunto definido. Comecei dançando palavras soltas na folha em branco e fui parar na temperatura. Temperatura lembra tempo. Que lembra Eclesiastes. Também lembra estação. EstAÇÃO. E acho que é isso: EstaSão as palavras de hoje.

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