O tempo faz calar. Nem empresta um pouco do seu pozinho de pirimpimpim para que possamos escutar o vento. Eis que tudo se torna sistemático, tecnológico e, quando percebemos, estamos alienados a ele, sem noção do que foi, é, vem a ser.
Os automóveis correm de pressa. O teclado canta tlac tlac tlac, sem, por vezes, nem dar voz à barriga que grita de fome. O ar condicionado vira sinônimo de paraíso. A internet é comparada ao céu veloz, possuidor de todos os sonhos. O BBB grita, ensurdece, parece ser o motivo da curiosidade do saber. Os olhos só conectam-se para ver defeitos. E os defeitos para se auto promoverem. As relações são banais. Os estudos superficiais. Tomar banho é obrigação. E enxergar o incrível no simples parece estar com o status offline para o bicho-homem.